segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Singela homenagem rubro-negra...

A morte de um ente querido é sempre uma barra pesada de segurar. A dor da ausência é aguda e silenciosa. A sensação da perda é uma amálgama da incerteza da "ideia de morte" com a certeza angustiante da ideia de "nunca mais".



Mas o silêncio interior da perda, que perpassa por nós como um eco numa mata fechada, eternizando-se no ar até o infinito, pode ser levemente preenchido pelo som de uma bela canção, que "reviverá" um amigo que se foi toda vez que seus versos e acordes se repetirem nos ouvidos e na alma de quem toca - e de quem houve também.

As canções de Roberto Carlos à Maria Rita, simbolizando a luta eterna do seu amor à dura ausência determinada pela perda; O amor de Pai, que sempre se renova e se eterniza na bela canção de Fábio Jr... são provas de que a Arte sempre vencerá a morte e que a amizade verdadeira impor-se-á eternamente aos ditames arbitrários do destino.

Ontem eu estava vendo (e ouvindo) uns vídeos do Youtube e me deparei com uma bela homenagem de um guitarrista ao seu irmão rubro-negro, falecido em junho de 2008. Ele fez uma versão acústica do bonito hino do Flamengo e a dedicou aos bons momentos que viveu com o irmão durante os jogos do seu clube de coração.

A homenagem tão singela foi capaz de emocionar até a mim, vascaíno convicto!

Parabéns ao valoroso rubro-negro. São sentimentos assim que precisamos alimentar em nossas vidas e em nossos corações.